segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Transferencias do World Tour - Manual com Top 10 do troca-troca que agitou o mercado.

Olá amantes do ciclismo, boa tarde.

O final de 2016 foi muito movimentado, com as transferencias acontecendo quase que diariamente. no mundo do ciclismo.Como a Tinkoff e a IAM Cycling encerraram suas atividades ao final do ano passado, muitos ciclistas ficaram disponíveis no mercado. Lampre que cedeu sua licença para a UAE Abu-Dhabi e a criação da tão badalada Bahrain-Merida, as transferencias não pararam.

Hoje vamos listar as principais transferencias neste inicio de temporada.

Peter Sagan (Tinkoff > Bora - Hansgrohe)

Com o fim da Tinkoff, o destino do bi-campeão do mundo era aquele que despertava mais interesse.

Falou-se muito do interesse da Astana, que aproveitaria o apoio da Specialized para ter o ciclista eslovaco no seu plantel, mas com o aproximar do final da temporada, soube-se que a Astana e a Specialized terminariam a parceria. Surgiu então a notícia que Peter Sagan iria correr na Bora em 2017. A equipa alemã terá como fornecedor de bicicletas a Specialized que no frigir dos ovos, bancou a transferencia da camisa arco-íris.

Vincenzo Nibali (Astana > Bahrain - Merida)

A relação entre Nibali e Vinokourov nunca foi pacifica, as duas partes resolveram terminar uma relação que durou 3 anos (2013-2016) e foi bem sucedida, com as principais conquistas da equipe nos últimos anos: 2 Giros, 1 Tour e 1 Giro da Lombardia.

O italiano tinha diversos interessados, como a Trek-Segafredo a ser a principal interessada, informação confirmada há uns dias atrás, pelo o principal responsável da equipa americana. Porém, o projeto e as condições financeiras apresentadas pela Bahrain-Merida foram irrecusáveis.
A equipe árabe entra diretamente para o World Tour e para isso, teve de construir um plantel de grande qualidade, de forma a ter os pontos necessários.

Alberto Contador (Tinkoff  > Trek Segafredo)

O espanhol tinha anunciado antes da temporada, que 2016 seria o último ano no pelotão
internacional. Mas começaram a circular rumores no inicio da primavera de que Contador poderia continuar em 2017.
No final da Vuelta ao País Basco, o espanhol confirmava o que todos suspeitavam e anunciou a continuidade em 2017. Faltava saber aonde é que equipe ele correria, falou-se do interesse de várias equipas (Lampre - Merida e Trek - Segafredo como a favorita) e também de que ele poderia criar a sua própria equipe. No final do Tour, surgiu a notícia em vários meios, de que iria correr na Trek - Seagfredo, que se confirmaria no final da Vuelta a España.

Michael Matthews (Orica BikeExchange > Team Sunweb)

Para substituir Degenkolb, o Team Sunweb (antiga Giant-Alpecin) aposta em Michael Matthews. O australiano já não se sentia totalmente à vontade na Orica, onde tinha diferenças com Simon Gerrans e constantemente entravam em confronto, sobre quem deveria ser o líder da equipe.
Matthews reforça desta forma o Team Sunweb, onde deverá ser a aposta principal para os finais ao sprint nas Grandes Voltas e para a Milão-São Remo, sem esquecer outras provas que se adequem às suas características, as clássicas belgas da primavera.

Philippe Gilbert (BMC > Quick-Step Floors)

Com 34 anos, o belga regressa a uma equipa belga. Sua passagem pela BMC ficou marcada por algumas vitórias importantes, nomeadamente em etapas das Grandes Voltas.
Durante este período (2012-2016), também se tornou campeão do mundo (2012).
Depois de um ano frustrante, a equipe não se interessou em renovar o contrato e ele também não se mostrou muito interessado em continuar na equipa americana.
Desta forma o regresso a uma estrutura belga, tem toda a lógica. Terá uma equipa fortíssima que o apoiará na Ardenas, sendo que homens como: Alaphilippe, Dan Martin e Petr Vakoc podem também ser as apostas da equipe.

John Degenkolb (Giant - Alpecin > Trek Segafredo)

Degenkolb decidiu fazer o mesmo que Marcel Kittel há um ano atrás, e mudou de ares. O alemão escolheu a Trek-Segafredo, onde em teoria substituirá Fabian Cancellara como líder nas clássicas da primavera.
Depois de uma temporada comprometida, devido ao terrível acidente no camp da equipe na Espanha, este será um novo começo para o alemão, que no seu currículo tem diversas etapas nas Grandes Voltas e dois monumentos (Milão-São Remo e Paris-Roubaix).
Na equipe americana também vai encontrar um plantel muito forte para o apoia-lo, com destaque para Edward Theuns e Jasper Stuyven, dois especialistas nos pavés
.

Tony Martin (Etixx - Quick Step > Katusha - Alpecin)

Depois de um ano complicado, Tony Martin decidiu abraçar um novo desafio. Mas antes de deixar a equipe que o apoiou durante 4 anos, e que o ajudou-a recuperar o título mundial de contra-telógio coletivo e no individual, destruindo a concorrência Martin correrá em 2017 na equipe suiça, Katusha-Alpecin. A missão não deve ser muito diferente daquela que tinha a Etixx-QuickStep, ou seja, apoiar os líderes o melhor que puder e tentar também ele vencer etapas e provas que se adequem às suas características. Como é óbvio, não esquecendo a sua especialidade, tentará vencer o maior número de contra-relógios possível.

Sep Vanmarcke (LottoNL - Jumbo > Cannondale Drapac)

Sep Vanmarcke é um dos ciclistas mais regulares no pavé. Já fazia parte da equipe holandesa (actual LottoNL-Jumbo), mas o belga, decidiu surpreender e em 2017 irá correr pela Cannondale-Drapac.
Será a aposta da equipa para as clássicas do pavé, onde é naturalmente um dos grandes favoritos. Será que vai ser este, o ano em que Vanmarcke, vai finalmente vencer algo de importante? Ou será, que irá continuar a ser um eterno segundo?

Diego Rosa (Astana > Team Sky)

Não é propriamente um dos ciclistas mais 'dominantes' da atualidade, mas é seguramente um dos melhores da nova geração italiana.
A sua vitória na etapa do País Basco, onde termina em estilo e o 2º lugar no Giro da Lombardia, faz com que se projete um futuro brilhante para Rosa. Mas primeiro, terá de se adaptar aos métodos da equipa britânica, que conta com muitos casos de sucesso, mas também com insucessos, de corredores que não se conseguiram adaptar às suas metodologias.
O tipo de corredor que tornará Rosa, é também uma dúvida. Será que vai ser um corredor para Grandes Voltas? Ou apenas para provas por etapas mais curtas e clássicas tipo o Giro da Lombardia ou Ardenas?

Joaquim 'Purito' Rodriguez (Katusha > Bahrain - Merida)
O 'caso' de Joaquim Rodriguez é simples de perceber. O catalão anunciou o abandono da carreira no final de 2016. Mas entretanto apareceu uma proposta interessante (€€€) de uma nova equipa, que precisava de pontos para ter licença do World Tour e Joaquim Rodriguez, não resistiu à tentação e aceitou.
Desta forma, ficou com o emprego dos sonho, isto é, fica a receber um salario, trabalha quando quer (neste caso ele já anunciou que não se vai cansar muito, ou seja, não irá correr mais) e não tem pressão nenhuma.
Depois de uma carreira brilhante, era desnecessário isto, será que no futuro de outros corredores em final de carreira a será vender os seus pontos? Talvez, será o chamado 'final de carreira de Purito'.

Destaque de mais 4 transferencias que reforçam e muito suas novas Equipes.

Jarlinson Pantano (IAM > Trek Segafredo)
Roman Kreuziger (Tinkoff > Orica - Scott)
Kenny Elissonde (FDJ > Team Sky)
Rafal Majka (Tinkoff > Bora - Hansgrohe

Grande abs.

Fonte.
etaparainha.com
cyclingnews.com
velonews.com

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