quarta-feira, 20 de abril de 2016

Doping No Ciclismo

Olá amantes do ciclismo, boa noite!

Vamos falar de um assunto que não me agrada muito, Doping! Mais precisamente, entraremos no doping mecânico/eletrônico, pois o assunto esteve em pauta durante esta semana.


Simples câmera de calor mostra calor no tubo abaixo do selim.

Pois bem, no ultimo domingo a TV francesa Stade 2, juntamente com o jornal Italiano Corriere della Sera, fizeram uma reportagem investigativa intitulada "Dossier Mouteurs, ça Tourne" ou em uma tradução horrível " dossie, verificando motores", ou algo assim. Me corrigem por favor!

O vídeo que colocarei na integra, está em frances mas começa mostrando grandes nomes do ciclismo com suspeita de doping mecanico.Ryder Hesjedal em uma volta a España, Izaguirre em uma outra volta espanhola, faz menção a acelerações monstruosas de Chris Froome, performances espetaculares como no ultimo Giro d' Italia de Alberto Contador, enfim sempre há uma explicação plausivel, até mesmo quando Cancellara deixa Tom Boonen para trás em um Tour de Flandres, ou quando ele acelera em outra clássica logo após troca de bicicleta.


Doping da Belga Femke Driessches's.


Eu confesso que não botava muita fé nesses motores ocultos, atpé que a belga campeão sub23 Femke  Van den Driessche's foi pega com um escondida no quadro logo abaixo do selim. Ela se defendeu dizendo que a bike não era dela mas não colou.


No Giro do ano passado, o simpático Mario Cipollini, comenta ao vivo na RAI italiana sobre a performance de contador, apontando para um possível doping mecânico. Na da é encontrado.

A reportagem foi atras de pessoas que fabricam e vendem bicicletas equipadas com esse tipo de doping e ainda afirmam que profissionais usaram na Strade Bianchi deste ano e na Coppi Bartalli, prova tradicional do calendário italiano de ciclismo que ajuda a garantir uma vaga de wildcar para equipes italianas no Giro. Como provar isso? Eles utilizaram uma câmera térmica, simples que se compra por 100 euros e viram pontos de calor provenientes de motores elétricos.

Os valores desse doping espanta a quem ve. Um dos inventores fala de 50 a 200 mil euros, para ganhos de watts de 50 até incríveis 180 watts. Num mundo em que o doping biologico parece estar mais controlado, qualquer acréscimo de watts que não resulta em fadiga muscular, com certeza é bem vinda.

A UCI está usando tablets especiais que sentem a presença de campos magneticos, mas especialistas disseram que ele não é forte o bastante ou que só conseguiria detectar se estivesse em uso. A UCI verifica antes e depois das corridas mas não durante. Questionado sobre o doping, Brian Cookson fez cara de espanto ao ver as imagens e tenta justificar como um possível atrito.

UCI escaneando as bicicletas na Paris Roubaix.




Sem mais delongas assistam o vídeo e deixem sus opinião.



Grande abs.

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